domingo, 25 de julho de 2010
sábado, 24 de julho de 2010
Oi grupoo, li mais umas partes do livro “Lazer e Educação” de Nelson Carvalho Marcellino e estou postando algumas passagens do livro dele pra vocês, vale a pena a leitura!
“O lazer compensa a insatisfação e a alienação do trabalho, pois ”para muitos o trabalho começa a ser vivido como meio e não mais como fonte principal de auto-realização ou finalidade de vida”( Ethel).
Ele pode ser visto com uma visão “utilitarista” que se define como sendo a redução do lazer à função da recuperação da força de trabalho, ou sua utilização como instrumento de desenvolvimento.
Ethel diz que as entidades ganham muito com essa visão utilitarista ao utilizar uma recreação organizada “com o abrandamento dos problemas de relação entre empregados e destes com a administração, lucrando ainda com a maior estabilidade dos seus funcionários (redução de gastos com recrutamento, seleção, treinamento)”.
Já a visão funcionalista do lazer é altamente conservadora, busca a paz social e a manutenção da ordem instrumentando o lazer como fator que ajuda a suportar a disciplina e as imposições obrigatórias da vida social pela ocupação do tempo livre em atividades equilibradas, socialmente aceitas e moralmente corretas, segundo Requixa.
Ethel diz que as atividades de lazer ao canalizarem as tensões e as descargas de agressividade, contribuem para reduzir as transgressões da ordem social funcionando como válvulas de segurança da sociedade.
Nessa passagem Ethel e Requixa mostram uma visão “funcionalista” do lazer, mas também destacam os valores de desenvolvimento pessoal e social encontrados nele. O problema segundo eles, está na ênfase com que esses valores são manifestados , assimilados na prática de instituições que se dedicam à promoção de atividades de lazer. E é aí que entra o profissional do lazer que tem como objetivo dar um atendimento correto a cada pessoa, baseado na ocupação do tempo livre destas, ele é responsável pela “manutenção da saúde social”(Ernesto Stefani).
Horácio Pacheco diz que o lazer é uma medicina social, uma vez que funciona como diluidor de tensões e válvulas de escape de angústias e fadigas do cotidiano.
João Camilo de Oliveira Torres expõe em seu livro “Lazer e Cultura” que a grande revolução do nosso tempo está na possibilidade de lazer para todos, fazendo desaparecer a distinção entre as classes e conclui dizendo que o que provoca os choques na vida social é exatamente a má distribuição do lazer.
E nessa relação entre escola e sociedade é possível observar duas tendências. A primeira encara a educação como instrumento de reprodução, é o adestramento das pessoas em termos de valores comportamentais ou qualificação profissional técnica da mão-de-obra exigidos pela sociedade e pelas empresas. A segunda tendência mostra o adestramento no próprio sistema de produção capitalista,a escola fica à margem da pedagogia capitalista. Essa tendência defende que insistir na idéia de que a escola capitalista serve ao capital é perder-se por desvios economicistas.
Essas duas tendências criticam a educação tal como se apresenta. Gandini chega a dizer que a escolarização é uma mercadoria cujo o consumo está restrito as camadas mais privilegiadas e cuja a oferta também é dirigida a essas mesmas camadas.A escola está a serviço de produção capitalista e toda a orientação do pensamento liberal que a orienta.
No Brasil onde a idéia de uma comunidade na qual a educação estaria ao alcance de todos foi acolhida imediatamente pelos responsáveis pela educação. O nosso país está longe de alcançar uma educação fundamental mínima necessária,pois tenta implantar um modelo de educação elaborado para atender as necessidades dos países altamente desenvolvidos.
Saviani vai mais além ainda e diz que a educação se tornou uma forma de desescolarização, onde ela não se dá mais através da escola e sim fora da escola, através dos meios de comunicação em massa.”
Essas são algumas argumentações quanto ao significado de lazer, suas concepções de forma menos simplista das vistas até agora, lembrando que essas concepções tem um foco que é a do lazer atual, ligado ao capitalismo e a vida que a maioria das pessoas vem levando!
“O lazer compensa a insatisfação e a alienação do trabalho, pois ”para muitos o trabalho começa a ser vivido como meio e não mais como fonte principal de auto-realização ou finalidade de vida”( Ethel).
Ele pode ser visto com uma visão “utilitarista” que se define como sendo a redução do lazer à função da recuperação da força de trabalho, ou sua utilização como instrumento de desenvolvimento.
Ethel diz que as entidades ganham muito com essa visão utilitarista ao utilizar uma recreação organizada “com o abrandamento dos problemas de relação entre empregados e destes com a administração, lucrando ainda com a maior estabilidade dos seus funcionários (redução de gastos com recrutamento, seleção, treinamento)”.
Já a visão funcionalista do lazer é altamente conservadora, busca a paz social e a manutenção da ordem instrumentando o lazer como fator que ajuda a suportar a disciplina e as imposições obrigatórias da vida social pela ocupação do tempo livre em atividades equilibradas, socialmente aceitas e moralmente corretas, segundo Requixa.
Ethel diz que as atividades de lazer ao canalizarem as tensões e as descargas de agressividade, contribuem para reduzir as transgressões da ordem social funcionando como válvulas de segurança da sociedade.
Nessa passagem Ethel e Requixa mostram uma visão “funcionalista” do lazer, mas também destacam os valores de desenvolvimento pessoal e social encontrados nele. O problema segundo eles, está na ênfase com que esses valores são manifestados , assimilados na prática de instituições que se dedicam à promoção de atividades de lazer. E é aí que entra o profissional do lazer que tem como objetivo dar um atendimento correto a cada pessoa, baseado na ocupação do tempo livre destas, ele é responsável pela “manutenção da saúde social”(Ernesto Stefani).
Horácio Pacheco diz que o lazer é uma medicina social, uma vez que funciona como diluidor de tensões e válvulas de escape de angústias e fadigas do cotidiano.
João Camilo de Oliveira Torres expõe em seu livro “Lazer e Cultura” que a grande revolução do nosso tempo está na possibilidade de lazer para todos, fazendo desaparecer a distinção entre as classes e conclui dizendo que o que provoca os choques na vida social é exatamente a má distribuição do lazer.
E nessa relação entre escola e sociedade é possível observar duas tendências. A primeira encara a educação como instrumento de reprodução, é o adestramento das pessoas em termos de valores comportamentais ou qualificação profissional técnica da mão-de-obra exigidos pela sociedade e pelas empresas. A segunda tendência mostra o adestramento no próprio sistema de produção capitalista,a escola fica à margem da pedagogia capitalista. Essa tendência defende que insistir na idéia de que a escola capitalista serve ao capital é perder-se por desvios economicistas.
Essas duas tendências criticam a educação tal como se apresenta. Gandini chega a dizer que a escolarização é uma mercadoria cujo o consumo está restrito as camadas mais privilegiadas e cuja a oferta também é dirigida a essas mesmas camadas.A escola está a serviço de produção capitalista e toda a orientação do pensamento liberal que a orienta.
No Brasil onde a idéia de uma comunidade na qual a educação estaria ao alcance de todos foi acolhida imediatamente pelos responsáveis pela educação. O nosso país está longe de alcançar uma educação fundamental mínima necessária,pois tenta implantar um modelo de educação elaborado para atender as necessidades dos países altamente desenvolvidos.
Saviani vai mais além ainda e diz que a educação se tornou uma forma de desescolarização, onde ela não se dá mais através da escola e sim fora da escola, através dos meios de comunicação em massa.”
Essas são algumas argumentações quanto ao significado de lazer, suas concepções de forma menos simplista das vistas até agora, lembrando que essas concepções tem um foco que é a do lazer atual, ligado ao capitalismo e a vida que a maioria das pessoas vem levando!
segunda-feira, 19 de julho de 2010
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